Prólogo

Fim de tarde a luz do poste entrando por a janela. Bateu a nostalgia! Oh.. você que sumiu e não deixou rastros há tempos.. nostalgia, voltastes assim ao som de Chico Buarque de Holanda junto com as histórias apaixonantes do Caio Lourenço, a doçura do Fernando Pessoa ao falar de amor. Agora tenho uma caneca com café ao lado uma boa companhia para assistir o crepúsculo. E a noite rende.. e pensamentos vem e assustam! E como assustam..Esse tormento não passa. Um turbilhão de pensamentos! Preciso esvaziar! Mas a lágrima não sai, a palavra não soa como eu desejo! Quero te olhar nos olhos e encarar por minutos sem dizer nada, preciso de você aqui fantasma! Você inexistente, que me transborda e esgota ao mesmo tempo..O que te peço é tão pouco, que não me leve a mal me leve apenas para andar por aí, na lagoa, no cemitério, na areia, no mormaço.
Não me leve a sério, passou este verão outros passarão eu também passo..


                                                                      Em memória das memórias 

O marco

Preciso do novo mais uma vez! Preciso de algo que foge de qualquer entendimento .. que tenha a intensidade do simples como o centro, que tenha como objetivo marcar.. Preciso que o novo marque, novamente!  

O seco

  Conseguir repor algo que secou há anos, ou pelo menos não deixou vestígio a olho nú,  conseguir que caia lágrimas em olhos secos que tenha a sensação do mundo girando no momento inesperado, surpreende cada parte do corpo. Sentir .. saber que está voltando das cinzas depois de anos a seco, o corpo reage da forma mais bela que poderia sentir, o arrepio da pele, o suspiro ao vento, a firmeza ou sorrir. É garota, sua alma começou a voltar do coma, a reagir . E tem sede, sede de mais, sede dessa pessoa um pouco desconhecida, que vem e arranca seu sorriso sem que perceba, que fez você r-e-n-a-s-c-e-r , sim... vou dizendo leve, calma pra sentir o doce de cada letra! Experimentar mais uma vez,o gosto do verbo viver .

                                          

Fúria

                                       " Me explica a grande fúria do mundo ? "



Primeiro, não existe fúria maior no mundo, que não seja o amor. Fúria remete à enfermidades negativas; poderia sê-lo positivas, mas fúria é uma palavra de peso. Então vamos lá: existe uma força magnética que nos liga ao mundo material e uma força de fluidos que nos liga ao mundo espiritual (ou amaterial - se você preferir). Ambos entrelaçam-se e nos desvios físicos, atrapalham a fluicidade da vida. Eis o conceito de fúria. Vontade de viver, pressa para acontecimentos, felicidade em excesso... Há explicação a isso? Sim, tenho alguma outras palavras... O princípio de materializar sentimentos, depreende dos tais magnetismos que te falei anteriormente; quando o plano material não é interferido por sentimentos ruins, o mesmo é prosseguido sem maiores defenestrações por conta do controle, ou melhor, do auto controle. Certo, te disse, primeiramente, que não existia fúria, e te dei um motivo para explicar a fúria! Ambos te dão caminhos para responder, com suas experiências a pergunta, de nada vale eu te dizer que há ou não...
                                                         


 Let me take you down
´Cause I´m going to
Strawberry Fields
Nothing is real
And nothing to get hung about
Strawberry Fields forever
Strawberry Fields forever
Strawberry Fields forever  ..                                          
(carta ao zézim, você me entende!)
                                                      Em memória de Breno Guimaraes.
Em pensamento te abraço e te beijo