segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Prólogo

Fim de tarde a luz do poste entrando por a janela. Bateu a nostalgia! Oh.. você que sumiu e não deixou rastros há tempos.. nostalgia, voltastes assim ao som de Chico Buarque de Holanda junto com as histórias apaixonantes do Caio Lourenço, a doçura do Fernando Pessoa ao falar de amor. Agora tenho uma caneca com café ao lado uma boa companhia para assistir o crepúsculo. E a noite rende.. e pensamentos vem e assustam! E como assustam..Esse tormento não passa. Um turbilhão de pensamentos! Preciso esvaziar! Mas a lágrima não sai, a palavra não soa como eu desejo! Quero te olhar nos olhos e encarar por minutos sem dizer nada, preciso de você aqui fantasma! Você inexistente, que me transborda e esgota ao mesmo tempo..O que te peço é tão pouco, que não me leve a mal me leve apenas para andar por aí, na lagoa, no cemitério, na areia, no mormaço.
Não me leve a sério, passou este verão outros passarão eu também passo..


                                                                      Em memória das memórias 

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